Florianópolis tem 42 praias. Parece bastante tentador ao turista que busca esse tipo de lazer, não é mesmo? E, de fato, é. Mas há quem prefira explorar as atratividades do entorno, também dominado por balneários largamente conhecidos pelo país afora, assim como quase todo o litoral de Santa Catarina.

É exatamente neste momento que os visitantes se deparam com uma das 10 praias mais bonitas do Brasil: a Guarda do Embaú, dividida entre as cidades de Palhoça (ao Norte, na vila) e Paulo Lopes (ao Sul, nas praias), que está a 46 quilômetros da capital catarinense. Neste post, nós vamos te contar um pouco sobre esse pedaço bastante preservado de natureza. Veja:

  1. A Guarda do Embaú
  2. O que fazer
  3. Onde se hospedar
  4. A gastronomia local

 

1. A Guarda do Embaú


 

Se reorganizarmos as três palavras que dão nome à praia, chegamos a uma expressão que a define muito bem: guardado em um baú. O nome surgiu depois que um navio pirata teria naufragado na região há séculos. Como possuíam tesouros, tiveram que enterrá-los guardados em baús ao longo da costa. O ouro, no entanto, nunca fora encontrado.

Verdade ou lenda, a Guarda, como é popularmente conhecida pelos seus frequentadores, é reconhecida pela preservação da natureza – o que não deixa de ser um tesouro, não é mesmo? Isso acontece porque as atividades exploratórias têm maior controle naquele espaço, já que ele está inserido no Parque Estadual da Serra do Tabuleiro e, portanto, Área de Preservação Ambiental (APA).

Na prática, é possível observar de que forma as restrições se impõem. Para se ter ideia, só há um jeito de chegar à faixa de areia: atravessando um pequeno canal do Rio da Madre. Enquanto os surfistas preferem a travessia a nado, turistas menos esportistas optam por cruzar o curso fluvial em um dos barquinhos colocados à disposição por pescadores, que são moradores da região. A taxa varia a cada temporada, mas costuma oscilar entre R$ 10 por pessoa.

Essa é uma boa chance para conhecer a praia a partir da fala dos locais. Entre pescadores, artesãos, comerciantes e surfistas, são cerca de 1 mil moradores distribuídos nas ruas estreitas, tortuosas e de terra que dão todo um charme rústico à vila. Eles e nós prometemos que o esforço da chegada vale a pena!

Aqui, vale um alerta: chegue cedo! Como não há boates nem bares na região, os visitantes acordam e chegam cedo para aproveitar o dia. Antes das 10h os estacionamentos costumam estar lotados.

guarda do embaú

 

2. Surfe, trilhas, baleias e naturismo


 

O principal atrativo da Guarda do Embaú é, sem sombra de dúvidas, o surfe. Em 2016, a praia foi reconhecida, inclusive, como a nona Reserva Mundial de Surfe. Santa Cruz e Malibu (USA), Bahia de Todos Santos (México), Huanchaco (Peru), Punta Lobos (Chile), Manly Beach e Gold Coast (Austrália), e Ericeria (Portugal) completam o time.

A Guarda é, portanto, a única praia brasileira na lista. Para os praticantes, as ondas quebram de jeito único no local, especialmente próximo ao Rio da Madre. Vale atentar, contudo, ao período de pesca da tainha, quando os surfistas são proibidos de entrar na água para não atrapalhar os pescadores. Essa época vai de abril a julho, quando as atividades náuticas também ficam suspensas.

Além da principal – e mais disputada – praia, a Guarda do Embaú ainda tem outras duas áreas que merecem ser visitadas: a Prainha (mais deserta e igualmente preservada, que pode ser acessada sem barco ou nado) e a Pedra do Urubu (meia hora de subida). Ambas têm fácil acesso por trilhas sinalizadas – a primeira parte do canto Norte da praia da Guarda e é mais curta, e a segunda sai do canto Sul (ou esquerdo) da mesma praia e exige mais fôlego e pernas.

A vista dessa última, que engloba as praias da Guarda, Pinheira, Sonho, Gamboa e Garopaba, é estonteante, o que pode garantir que a pedra seja um ponto de observação interessante para as baleias francas. Os mamíferos gigantes do mar visitam a região, especialmente do Sul de Santa Catarina, durante a temporada de maio a setembro.

Por fim, quem gosta de naturismo deve ir até a praia de Pedras Altas. Além de autorizado, o  nudismo é um pressuposto para visitar esse ponto. O mar é calmo e cercado de formações rochosas exuberantes. Para chegar até lá, o visitante deve encarar seis quilômetros de estrada de chão saindo da Enseada de Brito.  

 

3. Onde se hospedar


 

O município palhocense está situado na Grande Florianópolis e, por esse motivo, também pode ser visitado por quem se hospeda na capital catarinense. Quem não quer stress com o trânsito intenso comum à época, acaba ficando na própria Guarda do Embaú.

Para esse público, a recomendação é investir em pousadas, aluguel de temporada ou camping. O estabelecimento do modelo Paulo Zulu, a pousada Zulu Land, cumpre a fama: tem conforto, boa localização e café da manhã caprichado. De qualquer forma, não espere luxo, mas simplicidade nas acomodações da região.

 

4. A gastronomia local


 

Diferentemente da praia do Rosa, em Imbituba, a Guarda do Embaú não dispõe de restaurantes famosos. Por outro lado, há locais simples, comumente comandados por pescadores e suas esposas. Padarias e pizzarias garantem um complemento ao prato mais tradicional.

Com tanto mar à frente, a dica de alimentação pode soar bastante óbvia: frutos do mar. Ostras, mariscos e camarões são largamente cultivados na região da Guarda do Embaú. Não deixe, portanto, de experimentá-los. Os cardápios de praticamente todos os restaurantes do local garantem o frescor desse tipo de gastronomia.

 

Recapitulando tudo sobre a Guarda do Embáu


 

Para que você se lembre dos principais pontos sobre a Guarda do Embaú, vamos fazer uma recapitulação rápida de tudo que foi visto aqui no post?

Agora é com você!

O que você achou de conhecer a Guarda do Embaú? Já começou a planejar a sua visita?

Não deixe de nos contar tudo nos comentários!

E quando você estiver visitado a Guarda, não deixe de dar uma passadinha aqui no Blackpot, em Florianópolis. Você não vai se arrepender de nos fazer uma visita! 😉

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